Primeiro museu físico dedicado à dança na América Latina é inaugurado em Joinville (SC)
25/07/2025
(Foto: Reprodução) Museu da Dança é atração no Festival de Joinville
No sul do Brasil, o Festival de Dança de Joinville tem uma atração extra na edição desse ano: um museu.
Os espaços planejados servem como um convite. Um chamado ao visitante para que ele entre e se sinta à vontade.
Tudo por aqui é interativo. A aula de balé clássico conta com a ajuda da tecnologia.
“É uma força que elas têm que fazer no braço, na perna, em tudo. Para conseguir se manter naquela posição em perfeito estado", diz Sofia Corrêa, de 13 anos.
O visitante também pode conhecer os bastidores dos espetáculos de dança. Esse espaço reproduz os camarins dos teatros. E logo do lado, a coxia, onde os bailarinos ficam, momentos antes das apresentações. O chão é o mesmo dos grandes palcos e dá até para ter a sensação de como é ser orientado por um coreógrafo.
Coreógrafo virtual passa a sensação de ser coordenado em uma dança no Festival de Joinville
Reprodução/TV Globo
Em uma sala, é possível tirar fotos em frente às fachadas de alguns dos teatros mais conhecidos do mundo.
O acervo reúne peças doadas por dançarinos famosos, como o usado por Marcelo Misailidis, primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na década de 1990.
“O interessante da história desse figurino é que eu recebi ele, ganhei de presente do meu professor Aldo Lotufo, que também foi primeiro bailarino do Teatro Municipal na década de 60 e 70. Representa a geração de dois primeiros bailarinos do Teatro Municipal", comenta Marcelo Misailidis, bailarino e consultor artístico do Festival de Dança.
Cartazes e troféus de todas as edições anteriores do festival ganharam um espaço de destaque. E em uma cabine, o visitante grava vídeos sobre a relação que tem com o evento.
“É fantástico", destaca Lorení Dalla Corte, aposentada.
O museu da dança é o único da América Latina que não funciona somente online. E é uma iniciativa do Festival de Dança de Joinville.
“Nós entendemos que deveríamos deixar mais pra cidade. Ele será sempre em desenvolvimento, tendo novas atividades, novos equipamentos e evoluindo conforme a dança", ressalta Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança.
“Isso é bom para a cidade de Joinville, é bom para Santa Catarina, mas na realidade é bom pra família da dança, o mundo da dança e para o nosso Brasil", diz Ana Botafogo, bailarina e atriz.
O festival é um dos mais importantes do mundo e que há 42 anos reúne bailarinos de diferentes cantos do planeta.
“Então, isso é muito incrível porque você está dentro de um novo mundo, que é um mundo maravilhoso para quem gosta de dançar", relata Marcus Rufino, bailarino de Goiás.
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Reprodução/TV Globo
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